Pois é, eu fui e posso dizer que gostei bastante, porque nunca tinha visto os Expensive Soul ao vivo, e adorei! Foi uma noite de feriado divertida! :)
Depois da desinspirada actuação de Rihanna, as Pussycat Dolls encerraram de forma convincente a primeira edição do Move Ya Body, a festa de fim de aulas da Cidade FM. Mais do que cantoras ou dançarinas, Nicole, Carmit, Jessica, Kimberly, Melody e Ashley são ícones de moda e estilo de vida para muitas das adolescentes que ontem acorreram ao primeiro concerto das norte-americanas em Portugal. Nas imediações do Pavilhão Atlântico, antes do arranque do Move Ya Body, circulavam hordas de raparigas trajadas a rigor, o que neste caso significa uma acumulação inusitada de acessórios e cores, bem como peças de roupa bem poupadas em tecido. O colorido repetia-se dentro do recinto e explodiu, em todo o seu esplendor, durante a actuação das Pussycat Dolls.
O grupo que começou por distinguir-se nos cabarés de Los Angeles trouxe consigo algum aparato cénico, no qual se destacava um "palanque" metálico no qual as seis dançarinas e cantoras se haviam de esconder, mostrar e pendurar, durante a actuação. A liderar a trupe está Nicole, a pussycat morena responsável por tarefas como apresentar as companheiras, estabelecer uma comunicação básica mas eficiente com o público e mostrar que (até) tem uma bela voz. Mas o seu protagonismo é diluído pelo espectáculo, bem coreografado e melhor executado, a cargo de todas as vistosas meninas.
Envergando fatiotas complexas mas reveladoras (de Carmit, é quase impossível dizer que não veio em cuecas), as Pussycat Dolls entraram a matar, com o êxito 'Beep' (e a voz gravada de will.i.am, dos Black Eyed Peas, a soar nas colunas). Nunca se esquecendo de puxar pelos fãs, as norte-americanas alternaram entre os êxitos do seu único disco, "PDC" (2005), e algumas surpresas como a passagem por 'Fever', de Peggy Lee, devidamente acompanhada por danças picantes no palanque de metal, ou 'Hot Stuff', de Donna Summer.
A balada de fabrico próprio, 'Stickwitu', entoada a uma só voz pelos milhares de jovens espectadores, foi outro dos momentos altos do espectáculo, que as Pussycat Dolls encerraram, como seria de esperar, com o êxito 'Don't Cha'. Depois de dividirem o Atlântico ao meio (a metade da esquerda gritava: «Don't cha wish your girlfriend was», a da direita completava «hot like me»), as artistas abandonaram o palco agradecidas pela devoção. Nicole, verdadeira capitã desta equipa, foi a última a abandonar o barco, levando consigo uma t-shirt atirada por algum admirador mais encalorado. Pode não haver muita música num concerto das Pussycat Dolls, mas enquanto espectáculo de dança / variedades, as veteranas dão o litro e dificilmente encontram par.
Música foi coisa que não faltou nas actuações de Mundo Secreto e Expensive Soul, que antecederem as estrelas da noite. Ambas as bandas nacionais surgiram em palco com formações alargadas, juntando à essência hip-hop (vários MCs e um DJ em cada um dos grupos) uma componente orgânica fortemente inspirada na soul e no funk. Os Expensive Soul beneficiaram da exposição mediática dos temas 'Eu Não Sei' e 'Falas Nisso', efusivamente recebidos pelo público, e souberam engajar os espectadores numa interacção positiva, digna de uns Da Weasel. No entanto, também os debutantes Mundo Secreto contaram com uma boa adesão por parte dos muitos espectadores já presentes no recinto pelas 20h30. Quer uns, quer outros, foram servidos por um péssimo som que tornou complicado entender as intervenções dos vocalistas. «Vocês estão à espera das miúdas, não é?» foi das poucas a chegar-nos aos ouvidos em condições. E a voz dos Expensive Soul tinha razão.
Notícia tirada do site: http://cotonete.clix.pt/
2 comentários:
E a tua opinião tb era fixe saber se gostaste
beijo Mundo Secreto
Bem, eu quando cheguei os Mundo Secreto já estavam a tocar, e por isso nem sabia quem eram... Não tinha a informação desse grupo ir lá. Mas gostei do que ouvi!
Mas o que me puxou ao concerto foram os Expensive Soul... :)
Bjo
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